segunda-feira, 14 de junho de 2010

Emprego na indústria cresce pelo quarto mês seguido, aponta IBGE


O emprego na indústria brasileira cresceu 0,4%, de março para abril deste ano, o quarto resultado positivo consecutivo no setor. Na comparação com abril de 2009, a expansão do emprego alcançou 3,3%, a maior desde fevereiro de 2008 (3,5%), e no acumulado no ano atingiu 1,3%.

O número de horas pagas em março ficou praticamente estável, com alta de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.

No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a alta chegou a 4,2%, sendo a maior desde dezembro de 2004 (4,7%), e acumulou 2,4% no ano.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego e Salário na indústria, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (11). A folha de pagamento real dos trabalhadores recuou 0,4% na passagem de março para abril, primeira queda após três meses de alta. Comparada com abril de 2009, houve elevação de 5,4%, acumulando 3,8% nos quatro primeiros meses de 2010.

Os dados, na avaliação do deputado Fernando Nascimento (PT-PE) são animadores e demonstram um crescimento sustentável do emprego na indústria. "Isso é resultado dos crescentes investimentos que o governo Lula tem feito na infraestrutura do País. Além disso, houve uma maior distribuição de renda, o que deu mais poder de compra para os brasileiros. Com o aumento do consumo interno, a indústria contrata mais funcionários para dar conta desta demanda", explicou.

Histórico

Os últimos quatro meses registraram taxas positivas, acumulando expansão de 2,0% no período. Assim, a média móvel trimestral cresceu 0,6% entre os trimestres encerrados em março e abril, mantendo a trajetória ascendente iniciada em julho de 2009. Frente ao mesmo mês de 2009, a alta de 3,3% no pessoal ocupado é a mais elevada desde os 3,5% registrados em fevereiro de 2008. O acumulado no primeiro quadrimestre de 2010 atingiu 1,3%, acima do ritmo de alta do primeiro trimestre (0,7%). No acumulado nos últimos 12 meses, a redução no ritmo de queda iniciada em dezembro acelerou, passando de -4,1% em março para -3,4% em abril.

A alta no índice mensal (3,3%) é o terceiro resultado positivo consecutivo. Todos os locais investigados (14) assinalaram taxas positivas, com São Paulo (2,8%) exercendo o principal impacto para a formação da média global. Logo após vem a região Nordeste (5,8%), o Rio Grande do Sul (4,9%), a região Norte e o Centro-Oeste (4,6%), além do Ceará (8,9%).


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